Um Brinde à Poesia

Um Brinde à Poesia

domingo, 28 de julho de 2013

Um Brinde à Poesia Nit. Agosto de 2013 - Lançamento de "Passos Partidos" de Regina Mello


Um Brinde à Poesia Movimento pela paz e liberdade de ser

O Movimento tem como principais objetivos divulgar a obra de artistas 
consagrados na literatura e na música – letrista, despertando cada vez mais o interesse pelos livros e letras de conteúdo, além de promover lançamento de livros ou cds, sem custo algum. A cada edição proporciona espaço para novos autores e compositores, estimulando e encorajando aqueles que nunca se apresentaram num sarau ou mesmo falaram num microfone em público.

Coordenação e apresentação: Lucília Dowslley

Homenagem: João Cabral de Melo Neto

Projeção: Filme Animado "Morte e Vida Severina"

Lançamento do Livro "Passos Partidos" da poeta Regina Mello

Música: Marlus Netto

Poetas Convidados: Bayard Tonellii, Patricia Porto, Carlos Orfeu

Convidado Musical: Cayê Milfont

Momento Diverso: Participe com um poema ou uma música (microfone aberto)
Inscreva-se no facebook: 

 ou no dia do evento.

Entrada: Um quilo de alimento não perecível para Abrigo Adonai
http://www.casalaradonai.org/2009/03/em-marco-de-2007-associacao-dos.html

Produção Geral: Lucília Dowslley


Próxima Edição: Dia 11 de Setembro - MAC Niterói

Contato com Lucília Dowslley: 85408285 (OI)














Regina Mello


REGINA MELLO LANÇA “PASSOS PARTIDOS” 
NO UM BRINDE À POESIA NIT.

Depois de Belo Horizonte, São Paulo, Belém, Curitiba e Porto Alegre será lançado no dia 14 agosto 2013, quarta-feira, às 11h, no MAC – Niterói – RJ, o livro de poesia “PASSOS PARTIDOS”, da poeta e artista visual Regina Mello. A sessão de autógrafos será acrescida de leituras de poemas e bate papo com a autora. Quando também será apresentado ao público seu vídeo-arte dedicado ao livro “Passos Partidos”.

“PASSOS PARTIDOS” reflete 25 (vinte e cinco) anos de experiência humanística da artista diante da natureza através de uma linguagem profundamente lírica/moderna, onde as palavras dançam como um caleidoscópio na sinestesia das sílabas, como escreve Prof. Dr. Antonio Miranda, da Universidade de Brasília: “Circunstância e arrebatamento. Regina Mello busca sua expressão. Da poesia textual à visual, da impressa à digital, mobilizando poetas e fundando espaços, preenchendo espaços com a poesia, individual e coletivamente”. Para Prof. Dr. L. C. Vinholes, também da Universidade de Brasília: “Regina Mello prima pela economia de texto, explora a palavra com habilidade e entrega ao leitor um universo aberto para ser compartilhado, uma vez que o tempo é comum e as vivências se confundem.”
O  livro, uma antologia de 80 (oitenta) poemas inéditos escritos de 1986 a 2011, com projeto gráfico da própria autora, no formato 15cm x 23cm, sobrecapa em acetato, recriando o livro enquanto objeto e a poesia como fonte de passagem entre a vida e os sentidos humanos, foi publicado pela Anome Livros.

Regina Mello nasceu em 1959, Itaúna, Minas Gerais, Brasil. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais. Poeta e artista visual, bacharel em Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP - UEPR) em Curitiba, artista plástica pela Escola Guignard (UEMG) em Belo Horizonte, além de cursos de extensão em artes visuais, música, filosofia e gestão cultural no Brasil e Alemanha. Fundadora e diretora do Museu Nacional da Poesia – MUNAP, desde 2006. Curadora e idealizadora dos projetos: Galeria da Árvore, Sementes de Poesia, Original – livro de artistas, Ecolivro Brasil, entre outros.
Com perfil multidisciplinar, realizou sessenta e três exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais com diversas técnicas. Publicou os livros: "Passos Partidos", Anome - 2012 , “Cinquenta”, volume I da Coleção MUNAP, Anome – 2010 e os livros/escultura de poesia “Livro de Vidro I e II” 2004/2005. Organiza e participa da “Antologia de Ouro Museu Nacional da Poesia” (Anome, 2010, BH) e participa da revista “Poesia Sempre” nº 35 (Fundação Biblioteca Nacional, 2012, RJ). 30 poemas estão gravados em uma escultura intitulada “Livro de Vidro” (2005). Publica seus textos e imagens na internet e no blog http://reginamellobr.blogspot.com e www.apoesiadassombras.blogspot.com.  reginamellobr@gmail.com




                         Bendita seja a esfera cefálica
                            Matriz das palavras
                            Arquitetura do tempo
                            Tempo memória
                            Tempo espaço
                           
                            Bendita seja a esfera lua
                            Espelho do sol
                            Guardiã de segredos
                            Segredos vivos
                            Segredos mortos

                            Bendita seja a luz difusa
                            Olhar esférico
                            Prisioneiro global
                            Bendita seja bem dita


                                 *****

                                      Os estados
                                  De vermelhos sóis
                                  Não partiam
                                  Os passos
                                  Dos passos partidos




                                ******


                         O tempo
                       passa e se arrasta em cores
                         O tempo
                         arranca o silêncio do espelho
                         O tempo
                         rasga e separa as histórias
                         O tempo
                         esparge o sonho para a vida


                 ******




                                Quatro Estações
                  
                            
                              Talvez eu adormeça
                            Sobre folhas secas
                            Desprezadas pelo outono
        
                            Talvez eu te espere
                            Brotar na primavera
                            Aquarela de sonhos

                            Talvez eu parta
                            Vestida de fumaça
                            E encontre o vazio
                            Perfumado
                            Deixado no verão

                            Talvez me funda
                            Derretida e mansa
                            No seu triste inverno
                            Talvez, talvez, talvez...



                      ******


             Cabelo é linha, cordão, elástico, corda de violão
           Cabelo protege, enfeita, flutua, camufla
           Cabelo tem força, energia, cores e luz...
           Cabelo é roupa, pele, pêlo, moda, pena
           Cabelo cresce, nasce, morre
           quebra ou arrebenta
           Cabelo que se arranca
           Cabelo que se implanta
           Cabelo, cabelo, cabelo
           Cabelo é osso, corpo, unha
           Cabelo é força, energia
           é travesseiro, ninho e aconchego
           Cabelo antena, cabelo relógio
           Cabelo flor, casca de árvore
           escama de peixe
           água de rio, mar, cachoeira
           Cabelo que escorre, enrola
           desliza, cai
           Cabelo está dentro, fora
           está preso, solto
           Cabelo de dentro, de fora
           cabelo que brota
           Cabelo, cabelo, cabelo
           broto, sopa, mistério







Bayard Tonelli 

 Além de poeta, é ator e dançarino. Participou da fundação de um 
dos grupos mais irreverentes e transgressores dos anos 70, os Dzi Croquettes. 
Começou a escrever quando trabalhava como figurinista na Embaixada de Marte

Gaúcho de Porto Alegre, estudante de Arquitetura, estreou no Teatro de Cordel 
nos anos 70, dirigido por Orlando Senna em São Paulo. Foi um dos fundadores 
do Grupo Dzi Croquettes, viajando pelo Brasil e Europa por nove anos 
e montando 3 espetáculos com o grupo. Produziu sete anos de moda 
em couro vestindo estrelas nacionais e estrangeiras na "Embaixada de Marte", 
exportando para Paris, Berlim e New York. Reiniciou no teatro em produções 
com Luis Carlos Ripper, engressando na Fundacen. Atuou em grandes musicais 
com Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Miguel Falabella, Jorge Fernando, 
Nei Matogrosso e em diversos espetáculos premiados. 
No cinema tem aproximadamente 12 filmes entre documentários e ficção,
 produzidos no Brasil e na Europa. Hoje, além do teatro, trabalha na Funarte, 
no Programa Arte Sem Barreiras, voltado para o artista deficiente físico.
  O ingresso na Poesia, deu-se quando Carlos Augusto Strazer o apresentou Rumi,
o maior poeta sufi e islâmico do século XIII. Em seguida, Rogério 
Sganzerla o indica para um espetáculo de Helena Ignes, Cabaré Rimbaud 
uma temporada no Inferno, no qual levou poesias eróticas 
de Verlaine, que descobriu numa versão de 1948. Após o espetáculo 
apresentou as poesias com sucesso em bares e festas e logo 
começou a fazer Walt Whitman. O Tavinho Paes fez o convite para 
o Poematrix e os convites não pararam. Assim foi ampliando o 
repertório com Vinícius de Morais, Fernando Pessoa, 
Darci Ribeiro, Rimbaud, Tavinho Paes, até começar 
a apresentar as próprias poesias. Enriquecendo ainda mais o 
currículo do artista traz também inúmeros eventos 
de leitura de autores como Ferreira Gullar, Caio Andrade, 
Cruz e Souza, Olavo Bilac e muitos outros.

O livro Dzi"in'verso foi catalogado pela Biblioteca Nacional. 

Em Novembro de 2011 recebeu a Ordem ao Mérito Cultural pelo trabalho com os DZI..



BORBOLETAS TAMBÉM SANGRAM

Borboletas também sangram
Aos suaves talhos de
Ágeis e ásperas plumas
Deslizando ao comando
De artistas celestiais
Na busca cruel e incessante
Da beleza plena
Borboletas também sangram e sofrem
Nos campos de batalhas
Nos lares, escritórios
E ao se verem preteridas
Postas de lado por exuberantes
Lagartas oportunistas
Ao tomarem o centro do jardim
Borboletas também sangram, sofrem e choram...
Mágoas perdidas em desencantos
De dias fúteis
Voam em rotas feridas
No atrito de violentas paixões marginais
E se esvaem em atmosfera densa e poluída
Onde entraram inocentes e desprevenidas
Borboletas também sangram, sofrem, choram e se
desesperam...
A chicotadas de línguas ferinas a tentar
Diminuir seu esplendor e leveza
E desaparecem em lembranças varridas
Ao canto mais escuro do quarto
Embaixo do velho tapete persa
Puído por desinformadas e vorazes traças
Borboletas sangram
Sofrem choram
E se desesperam
Mas nunca cansam de voar...



Patrícia Porto

Possui graduação em Letras (Literaturas) pela Universidade Federal Fluminense (1996), especialização em Alfabetização (2001), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2004), em Cotidiano Escolar, e Doutorado em Políticas Públicas, Movimentos Instituintes e Educação pela Universidade Federal Fluminense (2009). Tem experiência na área de Letras e Educação, com ênfase em Alfabetização e Letramento, Literatura e Literatura-infantil, Didática, Estágio Supervisionado e Prática de Ensino. Publicou o livro: Narrativas Memorialísticas: Por uma Arte Docente na Escolarização da Literatura (CRV, 2009). Professora Titular na Uniabeu.   Poeta, contista e  cronista , atualmente vem desenvolvendo estudos sobre a Geografia dos Mitos das Narrativas Brasileiras através do diálogo entre a Literatura e a Cultura Popular.


DE ECLIPSES E IMPROVISOS

Tem sempre palavras que não descansam.
Palavras de minha astuta forma de não dizer.
Travadas na fonte, mortas de sede de si mesmas,
adoecendo de minha mordaça.
Não sei dizê-las, porém, me anestesia o mutismo.
Grande calamidade viver para fora delas, silenciada.
Não sei viver. Disseram que há muita destruição no meu caminho.
Minha terra esgotou-se, os sobreviventes de minha terra estão cansados,
todos são vagos.
Ando morta-viva de palavras que não posso dizer, pois também me esgotei.
Estou tão consumida. Tão consumada.
Andei nesse tempo escuro aborrecida da existência sem escolher.
Também não sei morrer. Se olho o espelho me desgasto...
E não há improvisos nesse silêncio.


A Esperança de Banquete.

Talvez a mão suave
de um futuro qualquer
em nosso ombro assente

para acalentar os abandonos

das partes arrancadas.

E nos contará de como é belo

o meio da rosa, o miolo do pão,

a melhor fatia da espécie

- a que de certo há de nos comer

o depois pelas beiradas.



PEDE DANÇA.

Pé de dança

e luz branca

Pé tá lá no sol

A luz chegou

(ainda bem)

pela manhã


Tão fina...

Fin(da)dor,

Tão doce o

Amor

tão Lúdico,

tontinho é.

Tão divagar...


Pé ta lá no ar!
Olha só o que eu vi?
Um astronauta,
um novo Íkaro!
E gente se abraçando na lua!
Criança vi um rosto e uma montanha,
rodas de ciranda
e joguei fora as correntes
e fiquei de pé assim de vento sem nenhuma gravidade em mim


Pé tá lá nas nuvens...



DE SALIVA E SAL.

A vida segue.
A boca-esfinge
é seta, um templo,
um tombo d`água
movendo
o moinho
do tempo...

E seguir não sabendo
é tudo que resta;
é como o moço que veste
a capa do mundo,
protegendo a alma
da culpa
e o desejo
da carapuça.

Seque a saliva... Economize o caminho.

Assim, como sempre,
os que vieram antes de ti,
escolhendo palavras
acenando desesperos,
dizendo pregos
ao invés de amor,
e o tudo, verás: es-ca-pa!

vampiriza

por entre os teus dedos
tão sozinhos
de tanto sal...


E aqui estou à beira de tua porta...

A outra.



  
A RODA


O menino fora da roda.
Um vazio, um sinistro, uma moda canhota de ser...
Onde eu errei o sonho? Devo voltar para trás?
Se pudesse voltaria em câmara lenta só para te olhar de novo.
O mesmo cabelo em desalento, meu desalinho.
O sorriso dos teus olhos levando minha alma.
Nada mais que teus abraços, nada mais que viver de novo teus sentidos.
O menino fora do esquadro, fora do quadro te olhando de dentro.
Uma dose espetacular de coragem pra dizer que é amor.
Não parta, não insulte o meu amor.  Não me partas mais.
O espelho quebrado, os destroços do navio, a escotilha arrebentada de naufrágios.
Nenhuma gota de sangue no caminho.
Tudo limpo agora e já não me surpreende ficar só.
O menino fora do ritmo,
atravessando a música, correndo pela rua,
toda rua nua, toda rua é dele.
O menino e o sol. Tudo rima.    

Tudo roda.





  • Carlos Orfeu

    O jovem poeta Carlos Orfeu, que nasceu em Queimados e durante sua infância e adolescência morou em São Gonçalo no Rio de Janeiro, se apresenta como um devoto das artes, sobretudo, da literatura e poesia e apresenta como suas leituras preferidas as obras de Sartre, Júlio Cortázar, Jorge Luiz Borges, Albert Camus, Manoel de Barros e Jack Kerouac dentre outros. O jovem poeta diz que a construção de seu texto poético tem como influências as obras de vários autores nacionais e estrangeiros, citando como suas principais influências os autores: João Cabral de Melo Neto, Paulo Leminsk, Manoel Bandeira, Mario Quintana, Paul Celan, Pablo Neruda, Cesar Vallejo, Rimboud e Thiago de Mello, cita ainda como influências recentes em seu trabalho a obra poética do poeta niteroiense Paulo Betto Meirelles e da poeta paraense Wanda Monteiro. Desde muito jovem, o poeta frequenta os espaços culturais e saraus do Rio de Janeiro, dentre eles os eventos culturais: Uma Noite na Taverna, em São Gonçalo, Solidões Coletivas em Valença, Identidade Cultural e Movimento Culturista na cidade do Rio de Janeiro e mais recentemente, se apresentou no Corujão da Poesia em Niterói e no Brinde à Poesia também em Niterói. Carlos Orfeu, além de se dedicar à poesia, pretende cursar filosofia e atualmente ocupa-se em concluir o seu primeiro livro solo que tem como título: Tempo de Areia.

    EU CONFESSO !

    Fulmino estorvos
    deixo as farpas
    quebro o tempo
    planto asas
    Lavro rumos ritmando estradas transformando o que vejo em paisagens sem endereços
    No corpo de cada poema eu confesso!
    Que sou apenas,
    um homem desvirginando
    paisagens numa livre penetração
    na vulva semântica
    dos versos

    SENTIR QUE DÓI

    Dilacera-me
    Atravessa-me
    No hemisfério do peito inquieto 
    Que abraça selvagem 
    Veemente
    Este insólito sentir que dói
    De saudades crescendo sangrando
    De tamanho

    QUEM DERA

    Quem dera
    Ouvir uma voz
    Acalanto no ouvido
    Abraço que acode
    Riso apertando a mão
    Olhar que beija
    Quem dera
    O telefone tocasse sem engano
    E falasse vêm
    Pegasse eu um ônibus e chegasse
    Sem engarrafamento num cálido reencontro
    Quem dera
    Neste exato momento
    Do instante futuro do agora
    Outra anatomia me tomasse
    E fizesse este homem no silêncio da
    Tarde tombando
    Feliz criança no calor do regaço

    O POETA

    A caneta do poeta é tagarela Fala mais que a boca. 
    E ainda sofre de insônia No afã constante.
    Enquanto acordam o ontem 
    Ele tece o agora 
    Na argamassa de sua teia
    Acende um fósforo na estrela 
    E acaricia os fantasmas como um cão 
    E sente no peito o braseiro do mundo

    MELANCOLIA

    A melancolia é um cão 
    Roendo as horas como rói o osso 
    Mas as vezes tem a sutileza de um crepúsculo 
    Tem o calor de uma pele em afeto
    Atravessa o silêncio e deita-se em mim 
    Como um invisível corpo nu
  •                                        


























CAYÊ MILFONT

AGASALHO - gravado no Um Brinde à Poesia, Livraria do Café, 
Shopping da Gávea - Outubro/2012 by Lu Dowslley




Cayê Milfont


Compositor, cantor, instrumentista, Cayê Milfont traz a marca da paixão em tudo que faz. 
Vem de uma família de músicos.

Dá continuidade às apresentações de seu mais recente formato de show – Cayê Milfont canta Taiguara – uma homenagem a um dos ícones da MPB e da resistência à ditadura militar instalada no País nos anos 60, 70 e 80, ao lado de quem participou do Show pela Paz Mundial.

Como compositor e intérprete, em 2008 Cayê Milfont foi um dos 11 finalistas da Final de Gala do Gibraltar Song Festival, na Europa, com uma de suas composições , em parceria com Nelson Carvalho – AGASALHO – tendo sido escolhida dentre 200 de todo o mundo e única representante de língua portuguesa na história do Festival europeu. Em 2010, novamente com a canção ANTES -de sua autoria – ele esteve no GSF, representando o Brasil, dentre participantes do Reino Unido, 

Austrália, Argentina, Venezuela, Espanha e Malta.

Vencedor, como melhor arranjador e intérprete, da Feira Pixinguinha em Brasília (DF, Brasil), em 1979, que lhe rendeu  o convite para participação no show Dolores Vinte Anos Depois, com Marisa Gata Mansa e mais tarde, ao lado de Marisa e também com Jamelão, participou do Projeto Pixinguinha, viajando por diversas cidades brasileiras. Cayê Milfont também escreveu e musicou diversas peças teatrais, que permaneceram em cartaz no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília por vários anos como O Inspetor Geral, A Casa de Chocolate, As Aventuras de Galápagos, O Outro Lado do Lado e A Fada. 

Em maio de 2012 participou do evento “Brasil, sertão e mar”, ao lado de Heitor de Pedra Azul , 

na cidade de Troyar-França, seguindo no mês de julho e agosto a apresentação do mesmo 
trabalho no Rio, Belo Horizonte, Brasília, Palmas.

Em 2013 sua musica Pedaços de Ti foi gravada pela atriz e cantora portuguesa 

Simone de Oliveira , em seu Cd Pedaços de Mim.












Sobre Lucília Dowslley

Poeta, fotógrafa e atriz, nascida em Niterói, no Rio de Janeiro.
Lançou em 11 de junho de 1999, o Um Brinde à Poesia Movimento pela Paz e Liberdade de Ser, 
inspirado em sonho. O símbolo do projeto é a foto da estátua de um Anjo tirada, em 1998, 
no Central Park, intitulada Meu Anjo. 
Mensalmente a escritora promove saraus, tendo inclusive já se apresentado no Paraguai, 
Nova York e Nova Jersey. Comemo
rando cinco anos do Movimento 
lança seu primeiro livro de pensamento, foto e poesia com o título Um Brinde à Poesia.


Trabalha nas seguintes atividades: 

Fotografia - Jornalismo – Designer Gráfico – 
Produção Cultural – Artes – Literatura – Educação - Teatro

Graduação em Jornalismo – Faculdade Hélio Alonso
Oficinas de Teatro e Montagem de Peça Teatral, 

com os diretores Françoise Fourton (1997), 
Anamaria Nunes (1997/1998), 
Marcio Trigo (2003/2004), Marcelo Aquino (2009/2010), entre outros.

PRINCIPAIS FATOS BIOGRÁFICOS (A PARTIR DE 1997)

1997 - Trabalha no Jornal Verbo & Imagem da Fundação de Artes de Niterói

1997 - Se apresenta pela primeira vez como poeta num evento literário, 

no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, o Happening Lunar, coordenado por Carlos Mantra.

1997 – Participa, como atriz, da montagem Crônicas Pantagruélicas do Infâme Rabelais, 

de Ana Maria Nunes, no Teatro Municipal de Niterói 

e no Teatro Glauce Rocha, interpretando cinco personagens,

onde foi aplaudida em cena aberta várias vezes.

1997/1998 - Trabalha como Fotógrafa da Bloch Editores, 

fazendo fotos externas e em estúdio, 

um deles o PROJAC da Rede Globo, registrando cenas de novelas.

1998 - Viaja para Nova York pela primeira vez e fotografa O Anjo, 

no Central Park, imagem revelada em sonho para ser símbolo do Um Brinde à Poesia.

1997/1998/1999 - Monta a Cia Teatral Máscaras com jovens entre 17 e 25 anos.
Escreve, dirige e produz Viajando nas Páginas Musical Infantil, 

no Museu do Ingá e no SESC Niterói.

1997 - Escreve, dirige, atua e produz Flashes & Folhas projeto multimídia reunindo poesia, 

fotografia, teatro e música, retratando a realidade dos moradores de rua 

contrastando com a harmonia da natureza, 

no Plaza Shopping, na Estação Livre Cantareira, em Niterói e no 

Espaço La Folie, em Botafogo. Nesta ocasião trabalha 

como voluntária do projeto Pró criança, dando aulas de teatro e tirando meninos das ruas.

1999 - Trabalha com publicidade na Revista Portos e Navios.

10 de maio de 1999 - Sonha com toda a ideia do Um Brinde à Poesia 

e no dia 11 de junho faz o lançamento num sarau homenageando Fernando Pessoa 

e Vinícius de Moraes, reunindo 60 pessoas e 

distribui a primeira edição da revistinha literária, 

que chegou a ser publicada até o número 65.

1999 a 2002 - Apresentou o Um Brinde à Poesia em bares e Espaços Culturais da cidade de Niterói, entre eles: Museu do Ingá, Clube dos Advogados, Teatro da UFF.

2003/2004 - Apresenta Um Brinde à Poesia mensalmente 

na Livraria Ver & Dicto, chegando a ter 80 pessoas reunidas por noite. 

Lançando seu primeiro livro Um Brinde à Poesia, 

fotos pensamentos e poesia, numa edição independente 

com tiragem de mil exemplares.

2005 - Viaja para Nova York e fica lá durante seis meses. 

Recebendo o convite para relançar o livro na sede da Seicho-no-ie, 

em Nova York e em Nova Jersey. Recebe o incentivo do diretor da UBNY 

(União Brasileira de Escritores de NY) e dos jornais 

Comunidade News, Brazilian Voice e Brazilian Press.

2006/2007 - Inaugurou e dirigiu o Ateliê do Poeta, em Itaipu, 

Niterói, participando da Rota das Artes e 

promovendo workshops, palestras, espetáculos e exposições. 

1999/2011 - Criação, produção e apresentação do evento cultural 

Um Brinde à Poesia, com edições nos principais espaços culturais 

da cidade de Niterói, com passagem em Nova Jersey, Nova York e Paraguai, 

2000/2012 - Aulas de Informática, Teatro e Criação de 

Textos para crianças (3/10 anos) e Clube de Leitura no 

Jardim Escola Sementinha Iluminada e CIEP Várzea das Moças.

1999/2011 - Oficina de Criação e Interpretação de texto 

e teatro, para jovens e adultos.

2009 - Participa da montagem teatral Cabaret Wilde, 

como atriz, com poesias próprias inseridas 

no espetáculo (Salomé), no Solar de Botafogo.

2010 - Criou e coordenou a Sala Fala Poeta, no Centro de Niterói, 

onde aconteceu mensalmente o sarau pocket/clube de leitura 

Coração Poético. Espaço que utilizado também para ministrar 

as Oficinas de Criação e como estúdio fotográfico.



2011 - Fixa Um Brinde à Poesia como evento mensal no 

Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 

todo segundo sábado do mês, das 15 às 28 horas.

2012 - Lança CARMIM, o segundo livro na Sala Carlos Couto, 

Teatro Municipal de Niterói, 

em maio, pela Editora NitPress



2012 - Estreia com Um Brinde à Poesia, na Livraria do Café, 

no Shopping da Gávea, 

toda quarta  quarta-feira do mês, das 19 às 21:30


Exposição Fotográfica:

Flashes & Folhas – Novembro de 1997, Ateliê Art Center, São Francisco Niterói. Plaza Shopping e Estação Livre Cantareira, Maio de 1998. Espaço Cultural La Folie, Botafogo, Agosto de 1999. Encontro pela Paz e Liberdade de Ser, Paraguai, novembro de 2000. Exposição multimídia, com projeção e performance poética, apresentando fotos de moradores de rua de várias cidades como Rio de Janeiro, Nova York, Niterói, Teresópolis, entre outros, contrastando belas paisagens naturais. Dia Mundial da Fotografia - Sociedade Fluminense de Fotografia – Coletiva, 2001. Um Olhar Sobre Niterói, fotos em homenagem aos 428 anos de Niterói. Sala José Cândido de Carvalho. Luzes do Som, SESC Niterói, maio de 2003. Fotos de shows de Moska, Biquíni Cavadão, Joana, Luciana Mello, Alceo Valença, Frejat, entre outros. Curando Desirré Monjardim, setembro de 2004, coletiva, Espaço Cultural MODA, Ingá, Niterói. COLETIVA – Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, abril de 2006. Espírito das Ruas, fotos de Nova York, julho de 2006, Ateliê do Poeta, Itaipu, Niterói. Natal Feliz, coletiva, Barra Vento Center, Piratininga, dezembro de 2006/2007. Niterói Poética, Livraria EDUFF, Icaraí, Niterói, Novembro, de 2008. Um olhar sobre Niterói, FLUP – Casimiro de Abreu, maio de 2011.

Outra atividade da artista é desenvolver souvenir e brindes a partir das composições de foto e poesia. Entre eles: camisetas, canecas, imãs, chaveiros, pôsteres, quadros, postais, entre outros. Participou da criação de souvenir para o catálogo Souvenir Rio Niterói, lançado pelo SEBRAE/SENAC, em 2008.


CADA PARTÍCULA SONHO
SE MOVIMENTA VERSO
E HARMONIOSAMENTE
CONVERTE-SE UNIVERSO.


LEIA MATÉRIA NO COMUNIDADE NEWS NY. 
ENTREVISTA POR SELMO VASCONCELLOS NA 1ª ANTOLOGIA POÉTICA MOMENTO LÍTERO CULTURAL:http://antologiamomentoliterocultural.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

ACESSE SITE http://www.wix.com/luciliadowslley/lucilia


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