Um Brinde à Poesia

Um Brinde à Poesia

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

UM BRINDE À POESIA RIO 05 Retrospectiva 2012




Um Brinde à Poesia completou 13 anos, no dia 11 de junho deste ano. 
Acontece em duas edições mensais. 
Todo segundo sábado no auditório do MAC Niterói e 
toda quarta quarta-feira, na Livraria do Café, no Shopping da Gávea.

Atravessar a ponte, estrear o Um Brinde à Poesia no Rio, não estava nos meus planos este ano. Aconteceram algumas sugestões mas nada ficou firmado. A poeta Cristina Lebre, falou da Livraria do Café. Senti algo especial quando disse: "Livraria" e um impulso forte me levou até o local! Adorei o espaço, fui muito bem recebida e acabei fechando uma data fixa. Vamos celebrar a estas quatro edições e tradicionalmente a PAZ que nunca é demais. O planeta está precisando deste carinho. 2012 está quase no fim. 12:12 é uma data significante para estar reunido com as pessoas vibrando alegria! POESIA é uma boa pedida.

UM BRINDE À POESIA RIO 05 Retrospectiva 2012

Coordenação e apresentação: Lucília Dowslley

Músico: Alexandre Pontes

ESPPECIAL: Lançamento do audilivro "FemininoS" de Antonio Barros (pseudônimo de Luiz Barros)

Poetas: Pedro Poeta, Bayard Tornelli, Tanussi Cardoso, Manoel Herculano, Cristina Lebre, Naldo Velho, Maria Helena Latini, Daniel Novik, Dan Juan Nissan Cohen


Canja Diversos - participação com um poema na primeira hora 




domingo, 2 de dezembro de 2012

UM BRINDE À POESIA RETROSPECTIVA 2012





Retrospectiva Um Brinde à Poesia 2012 no MAC Niterói

O Um Brinde à Poesia 2012 somou edições memoráveis. A última edição do ano convida todos a compartilharem esta alegria celebrando a PAZ mundial e a liberdade de ser.

Um Brinde à Poesia completou 13 anos, no dia 11 de junho deste ano. Acontece em duas edições mensais. Todo segundo sábado no auditório do MAC Niterói e toda quarta quarta-feira, na Livraria do Café, no Shopping da Gávea.

É com muita satisfação e gratidão que a coordenadora e apresentadora, Lucília Dowslley, comemora 2012. "Sem os poetas, músicos, atores, artistas em geral, público e parceiros culturais, nada teria sido possível.  Vamos celebrar! Paz! Brilha Luz!"

Se apresentarão nesta edição todos que participaram da programação ou do microfone aberto (Canja Diversos) nas edições de 2012.

***Não haverá canja*** É retrospectiva do ano****A canja volta a acontecer em janeiro de 2013***

Lucília Dowslley (Coordenação e apresentação)

((TEMAS: PAZ - LIBERDADE DE SER - E SE O MUNDA ACABAR? - POESIA)

Confirmada a presença de:

 Simone Leite, Stella Vives, Flavia Côrtes, Catarina Dall'Orto, Sol Figueiredo, Felipe Rey Rey, Monique D’Jelli Bonnie, Rico Junior, Cristina Lebre, Maria Helena Latini, Cairo Trindade, Denizis Trindade, Iverson Carneiro, Naldo Velho, Antonio Gomes Eduardo (dono da Livraria Gutenberg), Ananita Rebouças, Pedro Caldas, Débora Moreno, Uly Riber, Sonia Figueiredo, Ana Regina Seixas, Carmem Brasil, Tanussi Cardoso, Andre Santana, Wanda Monteiro, Mirian Panzer, Carlos Manthra, José Henrique Calazans, Jehan Santos, Daniel Novik, Teresa Mello, Arthur Freitas, Alberto Araújo

Entrada um quilo de alimento não perecível que será doado ao projeto
Ciranda Cirandinha.

MAC Niterói (auditótio)
Mirante de Boa Viagem, Niterói
Dia 8 de Dezembro  de 2012
Início: 15 horas Término: 18 horas



HOMENAGEM
OSCAR NIEMEYER





Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares 



AGENDA UM BRINDE À POESIA NIT & RIO


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um Brinde à Poesia Rio 04 - 28 de Novembro, na Gávea


Um Brinde à Poesia completou 13 anos, no dia 11 de junho deste ano. 
Acontece em duas edições mensais. 
Todo segundo sábado no auditório do MAC Niterói e 
toda quarta quarta-feira, na Livraria do Café, no Shopping da Gávea.

UM BRINDE À POESIA Rio 04

Coordenação e apresentação: Lucília Dowslley

Músico: Alexandre Pontes

Lançamento do livro "O Vadio de Casaca" do poeta Iverson Carneiro

Poetas Convidados: Bayard Tonelli, Mônica Montone, Mano Melo e André Vianna

Músicos Convidados: Renata Terrara e Edinho do Samba

Canja Diversos - participação com um poema na primeira hora 

Entrada Franca






 
                                                                                                Capa assinada por
                                                                                                 Lucília Dowslley




Lucília Dowslley

Poeta, fotógrafa e atriz, nascida em Niterói, no Rio de Janeiro.

Lançou em 11 de junho de 1999, o Um Brinde à Poesia Movimento pela Paz e Liberdade de Ser, 

inspirado em sonho. O símbolo do projeto é a foto da estátua de um Anjo tirada, em 1998, 

no Central Park, intitulada Meu Anjo. 

Mensalmente a escritora promove saraus, tendo inclusive já se apresentado no Paraguai, 

Nova York e Nova Jersey. Comemo
rando cinco anos do Movimento 

lança seu primeiro livro de pensamento, foto e poesia com o título Um Brinde à Poesia.

Trabalha nas seguintes atividades: 

Fotografia - Jornalismo – Designer Gráfico – 

Produção Cultural – Artes – Literatura – Educação - Teatro

Graduação em Jornalismo – Faculdade Hélio Alonso

Oficinas de Teatro e Montagem de Peça Teatral, 

com os diretores Françoise Fourton (1997), 

Anamaria Nunes (1997/1998), 

Marcio Trigo (2003/2004), Marcelo Aquino (2009/2010), 

entre outros.

PRINCIPAIS FATOS BIOGRÁFICOS (A PARTIR DE 1997)

1997 - Trabalha no Jornal Verbo & Imagem da Fundação de Artes de Niterói

1997 - Se apresenta pela primeira vez como poeta num evento literário, 

no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, o Happening Lunar, coordenado por Carlos Mantra.

1997 – Participa, como atriz, da montagem Crônicas Pantagruélicas do Infâme Rabelais, 

de Ana Maria Nunes, no Teatro Municipal de Niterói 

e no Teatro Glauce Rocha, interpretando cinco personagens,

onde foi aplaudida em cena aberta várias vezes.

1997/1998 - Trabalha como Fotógrafa da Bloch Editores, 

fazendo fotos externas e em estúdio, 

um deles o PROJAC da Rede Globo, registrando cenas de novelas.

1998 - Viaja para Nova York pela primeira vez e fotografa O Anjo, 

no Central Park, imagem revelada em sonho para ser símbolo do Um Brinde à Poesia.

1997/1998/1999 - Monta a Cia Teatral Máscaras com jovens entre 17 e 25 anos.
Escreve, dirige e produz Viajando nas Páginas Musical Infantil, 

no Museu do Ingá e no SESC Niterói.

1997 - Escreve, dirige, atua e produz Flashes & Folhas projeto multimídia reunindo poesia, 

fotografia, teatro e música, retratando a realidade dos moradores de rua 

contrastando com a harmonia da natureza, 

no Plaza Shopping, na Estação Livre Cantareira, em Niterói e no 

Espaço La Folie, em Botafogo. Nesta ocasião trabalha 

como voluntária do projeto Pró criança, dando aulas de teatro e tirando meninos das ruas.

1999 - Trabalha com publicidade na Revista Portos e Navios.

10 de maio de 1999 - Sonha com toda a ideia do Um Brinde à Poesia 

e no dia 11 de junho faz o lançamento num sarau homenageando Fernando Pessoa 

e Vinícius de Moraes, reunindo 60 pessoas e 

distribui a primeira edição da revistinha literária, 

que chegou a ser publicada até o número 65.

1999 a 2002 - Apresentou o Um Brinde à Poesia em bares e Espaços Culturais da cidade de Niterói, entre eles: Museu do Ingá, Clube dos Advogados, Teatro da UFF.

2003/2004 - Apresenta Um Brinde à Poesia mensalmente 

na Livraria Ver & Dicto, chegando a ter 80 pessoas reunidas por noite. 

Lançando seu primeiro livro Um Brinde à Poesia, 

fotos pensamentos e poesia, numa edição independente 

com tiragem de mil exemplares.

2005 - Viaja para Nova York e fica lá durante seis meses. 

Recebendo o convite para relançar o livro na sede da Seicho-no-ie, 

em Nova York e em Nova Jersey. Recebe o incentivo do diretor da UBNY 

(União Brasileira de Escritores de NY) e dos jornais 

Comunidade News, Brazilian Voice e Brazilian Press.

2006/2007 - Inaugurou e dirigiu o Ateliê do Poeta, em Itaipu, 

Niterói, participando da Rota das Artes e 

promovendo workshops, palestras, espetáculos e exposições. 

1999/2011 - Criação, produção e apresentação do evento cultural 

Um Brinde à Poesia, com edições nos principais espaços culturais 

da cidade de Niterói, com passagem em Nova Jersey, Nova York e Paraguai, 

2000/2012 - Aulas de Informática, Teatro e Criação de 

Textos para crianças (3/10 anos) e Clube de Leitura no 

Jardim Escola Sementinha Iluminada e CIEP Várzea das Moças.

1999/2011 - Oficina de Criação e Interpretação de texto 

e teatro, para jovens e adultos.

2009 - Participa da montagem teatral Cabaret Wilde, 

como atriz, com poesias próprias inseridas 

no espetáculo (Salomé), no Solar de Botafogo.

2010 - Criou e coordenou a Sala Fala Poeta, no Centro de Niterói, 

onde aconteceu mensalmente o sarau pocket/clube de leitura 

Coração Poético. Espaço que utilizado também para ministrar 

as Oficinas de Criação e como estúdio fotográfico.



2011 - Fixa Um Brinde à Poesia como evento mensal no 

Museu de Arte Contemporânea de Niterói, 

todo segundo sábado do mês, das 15 às 28 horas.

2012 - Lança CARMIM, o segundo livro na Sala Carlos Couto, 

Teatro Municipal de Niterói, 

em maio, pela Editora NitPress



2012 - Estreia com Um Brinde à Poesia, na Livraria do Café, 

no Shopping da Gávea, 

toda quarta  
quarta-feira do mês, das 19 às 21:30


Exposição Fotográfica:

Flashes & Folhas – Novembro de 1997, Ateliê Art Center, São Francisco Niterói. Plaza Shopping e Estação Livre Cantareira, Maio de 1998. Espaço Cultural La Folie, Botafogo, Agosto de 1999. Encontro pela Paz e Liberdade de Ser, Paraguai, novembro de 2000. Exposição multimídia, com projeção e performance poética, apresentando fotos de moradores de rua de várias cidades como Rio de Janeiro, Nova York, Niterói, Teresópolis, entre outros, contrastando belas paisagens naturais. Dia Mundial da Fotografia - Sociedade Fluminense de Fotografia – Coletiva, 2001. Um Olhar Sobre Niterói, fotos em homenagem aos 428 anos de Niterói. Sala José Cândido de Carvalho. Luzes do Som, SESC Niterói, maio de 2003. Fotos de shows de Moska, Biquíni Cavadão, Joana, Luciana Mello, Alceo Valença, Frejat, entre outros. Curando Desirré Monjardim, setembro de 2004, coletiva, Espaço Cultural MODA, Ingá, Niterói. COLETIVA – Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, abril de 2006. Espírito das Ruas, fotos de Nova York, julho de 2006, Ateliê do Poeta, Itaipu, Niterói. Natal Feliz, coletiva, Barra Vento Center, Piratininga, dezembro de 2006/2007. Niterói Poética, Livraria EDUFF, Icaraí, Niterói, Novembro, de 2008. Um olhar sobre Niterói, FLUP – Casimiro de Abreu, maio de 2011.

Outra atividade da artista é desenvolver souvenir e brindes a partir das composições de foto e poesia. Entre eles: camisetas, canecas, imãs, chaveiros, pôsteres, quadros, postais, entre outros. Participou da criação de souvenir para o catálogo Souvenir Rio Niterói, lançado pelo SEBRAE/SENAC, em 2008.


CADA PARTÍCULA SONHO
SE MOVIMENTA VERSO
E HARMONIOSAMENTE
CONVERTE-SE UNIVERSO.


LEIA MATÉRIA NO COMUNIDADE NEWS NY. 
ENTREVISTA POR SELMO VASCONCELLOS NA 1ª ANTOLOGIA POÉTICA MOMENTO LÍTERO CULTURAL:http://antologiamomentoliterocultural.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

ACESSE SITE http://www.wix.com/luciliadowslley/lucilia


"Um músico jovem,Alexandre Pontes, nascido em Vila Velha, 
ES,que tem consolidado seu trabalho na velha escola da música:
A noite. Suas composições são carregadas de lirismo e suíngue.
Compositor frenético, evolui a cada nova obra, 
banhando-se de influências não só musicais mas também literárias,
trafegando por MPB, Bossa Nova, Jazz e Blues. 
Dono de uma voz que expressa, não só o amor, mas a vontade de tê-lo!!!"
Ouça em:






Iverson Carneiro

Poeta, teatrólogo e animador cultural.


Livros Publicados:
OPÚSCULO N° 8 - Sonetos em Fé Maior
OBSERVÂNCIAS DO RIO & outros avulsos
MOLEQUE VELHO
no prelo:
O VADIO DE CASACA

"Socialista e libertário, advogo uma sociedade em que as classes dirigentes 
sejam escolhidas pelo voto direto a partir de indicações feitas pela própria 
sociedade civil organizada, sem a intermediação dos partidos políticos, 
hoje instituições obsoletas e completamente superadas pelos ventos da história."



MELANCOLIA


O Nordeste nublado
e a saudade do teu rosto,
céu a sangue pisado
e a vontade do teu corpo.

Corredores não são meus,
só pastilhas de hortelã;
meus doces santos ateus
não acordam nessas manhãs.
                  
Minh’alma, de tão cansada,
fere o corpo, esfria o Sol,
canta em fria madrugada,
a saudade em mi bemol.

O dia se abre em ocre,
o vento não cabe mais,
o camelo é triste e sofre
a falta que a casa faz.




A PALAVRA TINTA


Jamais me amarro
à palavra corda.
A palavra, quando corda,
não arrebenta no ante-verso
do poema escrito.
                            
Mas se antítese,
barbante frágil,
a palavra não resiste
aos sobressaltos
do poema áspero.

No céu das palavras,
a palavra linha, a palavra pipa;
e um cerol mal escrito
e cheio de si,
a conspurcar-lhe as cores.

Só a palavra forte,
feita de vento e sol,
sobrevive à brutalidade dos desejos
e ao silêncio
exasperante da morte.

A palavra só é matéria
quando tinta.


http://www.blogdomolequevelho.blogspot.com.br/





Mano Melo

O poeta nasceu no Ceará, e aos 16 anos veio para o Rio de Janeiro, 
onde estudou teatro e filosofia. Interpreta seus poemas 
por todo o Brasil, principalmente Rio de Janeiro, 
por teatros, auditórios, centros culturais, liwrarias, congressos 
de literatura, TVs, rádios, até mesmo em ruas e praças. 
Publicou nove livros de poesia e um romance. 
Participou de programas de Televisão, novelas, minisséries
peças de teatro e filmes. 
Atualmente, apresenta seu show Mano a Mano, 
uma vez por mês, no 00, casa noturna da Gávea, Rio de Janeiro.

Nada Vai Apagar Meu Sorriso

Podem ameaçar com as bombas e morteiros
Da marinha americana,
Podem roubar meu dinheiro
E chamar os hômes pra me levar em cana,
Nem que as vacas tussam e as porcas torçam seus rabos,
Nem que eu seja atacado por mil cachorros brabos,
Mesmo que me acusem de tudo que é heresia,
E arranquem meu dente de ciso
Sem anestesia,
Nada vai apagar meu sorriso

Podem ameaçar com o armagedon
E as trombetas do juízo final,
Podem pintar o mar de marrom
E botar dez mil crianças assaltando no sinal,
Podem parar o mundo e apagar a luz,
Abrir a caixa dos pregos e me pregar na cruz,
Podem rodar a baiana, podem soltar a franga,
Bordar tudo mais feio que o cão chupando manga,
Destruir a ferro e fogo os frutos do paraíso,
Nada vai apagar meu sorriso

Podem sujar a atmosfera
Até fazer doloroso o ato de respirar,
Podem abrir a jaula e soltar a besta fera
Com sua boca horrenda para me devorar,
Perfurar meus olhos com setas envenenadas
Até que fiquem cegos,
Me fechar no escuro junto com morcegos
Ratazanas e baratas aladas
Sem nenhum sinal ou prévio aviso,
Nada vai apagar meu sorriso

Entre os campos de batalha dessa guerra infame,
Busco trocar amor com quem também me ame.
E sei que a maioria das pessoas são pessoas decentes,
Gente do bem trabalhando para criar filhos
E passar sua herança de conhecimentos.
Por isso quando o trem parece correr fora dos trilhos
E o império ameaça cuspir fogo pelos dentes,
Eu sei que tudo na vida tem uma explicação,
E que existem razões que são estranhas até á própria razão.
Não importa as teias que a aranha teça,
A gente tem que se cuidar pra não virar presa.
Se a aranha tá a fim de te jantar,
Você não pode permanecer passivo,
Esperando que ela venha te devorar ao vivo.
Não apenas navegar, viver também é preciso.
Eu fico mais forte quando penso nisso:
Nada vai apagar meu sorriso.



Mônica Montone

Primeiro ela criticou o hábito de sua geração de beijar qualquer pessoa 
em baladas e teve seu texto Ser ou não ser de ninguém, eis 
a questão da geração tribalista, divulgado na Internet como sendo do Jabor. 
Depois vociferou em recitais de poesia do Rio de Janeiro que “tem pena das 
mulheres que não gozam” em seu poema Tenho pena. Em seguida chocou 
algumas pessoas ao declarar que não quer ter filho na crônica Filho é 
para quem pode, publicada pela Revista O Globo do jornal O Globo - 
polêmica que a levou a falar sobre o assunto nos programas Sem Censura, 
Fantástico e Happy Hour - e agora se lança como cantora e letrista.

Artista campineira radicada no Rio de Janeiro, Mônica Montone é autora do livro 
“Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003, e participou das antologias 
“ República dos poetas; Museu da República, 2005” e Antologia Poética Ponte de Versos ; Í
bis Libris, 2004 , “Seleta de Natal, poemas; organizada por Mauro Salles, 2006, 
Poesia Sempre, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; Poesia do Brasil; Grafite, 2007
além disso, mantém na Internet um dos blogs exclusivamente 
de literatura mais bem visitados da rede, o Fina Flor, que já ultrapassou a marca de 300.000 acessos www.finaflormonicamonton
A irreverente escritora que não tem medo de dizer o que pensa e 
teve seu livro de estréia elogiado pelo ex presidente da ABL Ivan Junqueira, 
Affonso Romando de Sant´Anna, Marco Luchesi e tantos outros 
escritores flertou com o teatro no primeiro semestre de 2009 como atriz de
 destaque do grupo Fúria, na peça Apocalipse segundo Domingos Oliveira,
 de Domingos Oliveira, nos melhores teatros do Rio de Janeiro.


Como cantora estreou no ano de 2008, revelando parte de seu repertório 
no show Sol na boca, de Claufe Rodrigues e Mano Melo, numa temporada 
que se estendeu por três meses no Canequinho Café. Na seqüência, ficou 
mais três meses em cartaz no mesmo local, interpretando, com o inconfundível 
timbre de sua voz aveludada, canções de todos os tempos no Cabaré Filosófico 
de Domingos Oliveira.
No disco Mônica Montone, ela se lança agora como letrista de sensibilidade, 
com um repertório autoral de grande impacto.

Atualmente ela produz e apresenta, ao lado de Claufe Rodrigues, o projeto Poesia no SESI

que recebe quinzenalmente no Teatro do SESI do Rio de Janeiro poetas contemporâneos 
para um bate papo sobre poesia com recital.

Inquieta, Mônica está sempre em busca de novos desafios e prova a cada dia que é, 
mesmo, uma artista do seu tempo, como bem a definiu o jornal O Globo (Megazzine 2003).

http://www.finaflormonicamontone.com/

http://www.monicamontone.com/

http://princesafranciny.blogspot.com.br/




Mulher de minutos

Não sou mulher de minutos
Daquelas que os segundos varrem para debaixo do tapete sujo
Não pinto os cabelos de fogo
Nem faço tatuagem no umbigo
Me recuso a usar corpetes e cinta-liga

Há sementes em meu ventre
São poemas que ainda não reguei
Prefiro guardá-los em silêncio
Até que o tempo amadureça meus minutos
E a vida me contemple com seus frutos

Não borro meus cílios com a solidão da noite
Nem pinto meu rosto com a palidez das manhãs
Meu corpo é feito de marés
Onde navegam mil anseios
Veleiros sem direção
Estou sempre na contramão




Bayard Tonelli 

O poeta nasceu em Porto Alegre. Além de poeta, 
é ator e dançarino. Participou da fundação de um 
dos grupos mais irreverentes e transgressores 
dos anos 70, os Dzi Croquettes. 
Começou a escrever quando trabalhava 
como figurinista na Embaixada de Marte

Gaucho de Porto Alegre, estudante de Arquitetura, estreou no Teatro de Cordel 
nos anos 70, dirigido por Orlando Senna em São Paulo. Foii um dos fundadores 
do Grupo Dzi Croquettes, viajando pelo Brasil e Europa por nove anos 
e montando 3 espetáculos com o grupo. Produziu sete anos de moda 
em couro vestindo estrelas nacionais e estrangeiras na "Embaixada de Marte", 
exportando para Paris, Berlim e New York. Reiniciou no teatro em produções 
com Luis Carlos Ripper, engressando na Fundacen. Atuou em grandes musicais 
com Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Miguel Falabella, Jorge Fernando, 
Nei Matogrosso e em diversos espetáculos premiados. 
No cinema tem aproximadamente 12 filmes entre documentários e ficção,
 produzidos no Brasil e na Europa. Hoje, além do teatro, trabalha na Funarte, 
no Programa Arte Sem Barreiras, voltado para o artista deficiente físico.
  O ingresso na Poesia, deu-se quando Carlos Augusto Strazer o apresentou Rumi,
o maior poeta sufi e islâmico do século XIII. Em seguida, Rogério 
Sganzerla o indica para um espetáculo de Helena Ignes, Cabaré Rimbaud 
uma temporada no Inferno, no qual levou poesias eróticas 
de Verlaine, que descobriu numa versão de 1948. Após o espetáculo 
apresentou as poesias com sucesso em bares e festas e logo 
começou a fazer Walt Whitman. O Tavinho Paes fez o convite para 
o Poematrix e os convites não pararam. Assim foi ampliando o 
repertório com Vinícius de Morais, Fernando Pessoa, 
Darci Ribeiro, Rimbaud, Tavinho Paes, até começar 
a apresentar as próprias poesias. Enriquecendo ainda mais o 
currículo do artista traz também inúmeros eventos 
de leitura de autores como Ferreira Gullar, Caio Andrade, 
Cruz e Souza, Olavo Bilac e muitos outros.

O livro Dzi"in'verso foi catalogado pela Biblioteca Nacional. 

Em Novembro de 2011 recebeu a Ordem ao Mérito Cultural pelo trabalho com os DZI..



Borboletas também sangram
Aos suaves talhos de
Ágeis e ásperas plumas
Deslizando ao comando
De artistas celestiais
Na busca cruel e incessante
Da beleza plena
Borboletas também sangram e sofrem
Nos campos de batalhas
Nos lares, escritórios
E ao se verem preteridas
Postas de lado por exuberantes
Lagartas oportunistas
Ao tomarem o centro do jardim
Borboletas também sangram, sofrem e choram...
Mágoas perdidas em desencantos
De dias fúteis
Voam em rotas feridas
No atrito de violentas paixões marginais
E se esvaem em atmosfera densa e poluída
Onde entraram inocentes e desprevenidas
Borboletas também sangram, sofrem, choram e se
desesperam...
A chicotadas de línguas ferinas a tentar
Diminuir seu esplendor e leveza
E desaparecem em lembranças varridas
Ao canto mais escuro do quarto
Embaixo do velho tapete persa
Puído por desinformadas e vorazes traças
Borboletas sangram
Sofrem choram
E se desesperam
Mas nunca cansam de voar...

André Santanna

Carioca de origem e cabofriense por adoção. 
Poeta, escritor e compositor publicou o livro de contos 
“Sobre o natural e o Sobrenatural” e participou diversas antologias poéticas. 
Mantém alguns de seus trabalhos expostos no site www.ondeaarteseasila.com

Do Nosso Amor
Não sonhe mulher em tentar viver sem mim
Sou teu mastro, sou teu lastro, sou teu norte
Seu trevo de quatro folhas, toda boa sorte
Numa vida de negativas sou o teu único sim

Não sonhe mulher em tentar sonhar sem mim
Já que nesta vida não há mais nada que importe
Não há corpo ou alma que tanto amor comporte
Não há sonho para você sem o meu amor, enfim

Não sonhe mulher em tentar amar sem mim
Nosso amor não é passageiro ou transitório, é forte
Sou teu amor de todas as vidas a todas as mortes

Do choro do nascimento ao suspiro do fim
Me tem em tanta estima que não consegue ver
O quão menos precisa de mim que eu de você


Amor-perfeito
Queria esquecer a realidade
As diferenças
- Principalmente a indiferença -

Queria acreditar
Na santificação do sofrimento

Ingenuidade
“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Mas eu não sou o amor
Sou homem. Sou carne
Falho

O Amor é pleno
E eu...
Finito

Em um ser onde tudo é relativo
Não há lugar para o absoluto

Na terra do Joio e do trigo
Não floresce o amor-perfeito




Edinho do Samba 

 "Tô feliz demais". Vem CD por aí...
Há 20 anos na estrada, o cantor e compositor Edinho do Samba vive um momento especial em sua carreira. 
Recentemente, Beth Carvalho gravou a canção “Tô Feliz Demais”. 
Escolhida entre milhares de músicas, o artista confessa que não conseguiu conter as lágrimas 
quando soube, pela própria Beth, que sua música fora selecionada. 
_Estava na casa dos meus pais quando Beth me ligou e disse: ‘Se segura para não cair da cama com 
a notícia que tenho para dar. Vou gravar sua música. 
Ficou em terceiro lugar entre mais de três mil sambas que ouvi para escolher o 
repertório. Parabéns, Edinho do Samba!’. Nunca chorei tanto na minha vida. A 
felicidade foi geral. Meus familiares começaram a me abraçar, 
beijar. Muita comemoração. Momento único, pura emoção” -- lembra. 

Edinho começou a tocar violão aos 5 anos. Porém, foi aos 14 anos que percebeu 
que seu sonho de criança poderia se concretizar. Ele compôs “Samba de Cozinha” 
(em parceria com o primo e poeta Rildo Pereira da Silva), 
canção vencedora do festival realizado pela TVE/Rádio MEC dois anos depois, em 1995. 

-- Foi a "pedra fundamental", foi quando conheci o grande compositor e produtor musical, 
Chico Feitosa, que era o presidente do júri e virou um grande parceiro na música. 
A premiação, entre outras coisas, era a gravação de um CD. 
Fizemos um disco com arranjos da Bossa Nova com sete músicas minhas. 
Acabei mergulhando nesse universo e fiz muitos shows com ele, 
Durval Ferreira, Áurea Martins, entre outros grandes nomes da MPB. 
Foi muito bom para o meu crescimento artístico. Bossa é pura harmonia -- diz Edinho. 

Além de percorrer várias regiões do Brasil, Edinho também já se apresentou em Angola, 
Portugal, Egito e Itália. Neste último país, atuou como produtor musical em três casas 
especializadas em música brasileira e teve a oportunidade de trabalhar ao 
lado de artistas consagrados, como Jorge Ben Jor e Lúcio Dalla – um dos 
mais importantes músicos italianos, que faleceu em março deste ano.

O PRIMEIRO CD

Após longa caminhada, o cantor se considera pronto para conquistar um espaço 
no mercado musical e o coração do público brasileiro. Seu primeiro CD 
está em fase de finalização e conta com a participação de músicos 
experientes no mercado fonográfico. Edinho explica que todo o projeto 
começou com a produção do arranjador e produtor musical Rildo Hora e, seu filho, Misael da Hora.
-- Eles fizeram uma pré-seleção, direção, arranjos e produção musical. Porém,
 Rildo não teve mais tempo e Misael assumiu tudo. O trabalho está ficando 
maravilhoso, só faltam as participações do Bira Presidente tocando pandeiro, 
do Rildo Hora tocando gaita e da madrinha Beth Carvalho -- conta. 
O CD tem 12 músicas compostas por Edinho, sendo sete em parceria.
Solange Duarte ( Blog de Bamba )jornalista do Jornal O GLOBO
No GLOBO há 25 anos, cobri os desfiles das 
escolas por quase 20 anos, trabalhei como 
produtora de carnaval na TV Globo e como repórter na revista 'Rio Samba e Carnaval.

Enviado por Blog de Bamba - 02.10.2012



Renata Terrara

 Começou a tocar piano pequena (5 anos), com formação clássica, aos 7 
já fazia poesia e compunha. 
Teve raízes no Rock Progressivo, Jazz, MPB, Bossa Nova. 
Fez faculdade de piano e desde pequena dpa aula. 
Depois foi para fora - Leste Europeu, Japão, Indonésia passou
 por Londres. 
Revendo seus valores, ficou um tempo afastada, 
trilhando outros caminhos.....

"Sou uma pianista poeta que canta músicas que vazam de mim em
meus inúmeros momentos/vida, compondo e criando para que este
 preto e branco dos dias sejam coloridos e 
absorvidos no sempre, fazendo a vida ser apaixonada, cheia de essência.....
Quem sabe a música nos leve mais alto numa viagem mágica em direção ao amor....."


"Quando comecei a fazer este trabalho "Matizes do Ser" ele se chamava 
"Pausa de Mim", momento entre momentos em que transbordei 
poesia e música. Mas nos compassos entre as pausas hoje são matizes, 
todas as luzes, vários tons de mim passando por entre os mundos. 
Este trabalho é muito especial para mim porque é vôo, 
asas se abrindo em direção ao novo, a você que vai ouvi-lo, 
compartilhar estes matizes é meu desejo, encontrar os que querem somar 
suas cores nas minhas, ser um som maior de encontros....."