Um Brinde à Poesia completou 13 anos, no dia 11 de junho deste ano.
Acontece em duas edições mensais.
Todo segundo sábado no auditório do MAC Niterói e
toda quarta quarta-feira, na Livraria do Café, no Shopping da Gávea.
UM BRINDE À POESIA Rio 04
Coordenação e apresentação: Lucília Dowslley
Músico: Alexandre Pontes
Lançamento do livro "O Vadio de Casaca" do poeta Iverson Carneiro
Poetas Convidados: Bayard Tonelli, Mônica Montone, Mano Melo e André Vianna
Músicos Convidados: Renata Terrara e Edinho do Samba
Canja Diversos - participação com um poema na primeira hora
Entrada Franca
Capa assinada por
Lucília Dowslley
Lucília Dowslley
Poeta, fotógrafa e atriz, nascida em Niterói, no Rio de Janeiro.
Lançou em 11 de junho de 1999, o Um Brinde à Poesia Movimento pela Paz e Liberdade de Ser,
inspirado em sonho. O símbolo do projeto é a foto da estátua de um Anjo tirada, em 1998,
no Central Park, intitulada Meu Anjo.
Mensalmente a escritora promove saraus, tendo inclusive já se apresentado no Paraguai,
Nova York e Nova Jersey. Comemo
rando cinco anos do Movimento
lança seu primeiro livro de pensamento, foto e poesia com o título Um Brinde à Poesia.
Trabalha nas seguintes atividades:
Fotografia - Jornalismo – Designer Gráfico –
Produção Cultural – Artes – Literatura – Educação - Teatro
Graduação em Jornalismo – Faculdade Hélio Alonso
Oficinas de Teatro e Montagem de Peça Teatral,
com os diretores Françoise Fourton (1997),
Anamaria Nunes (1997/1998),
Marcio Trigo (2003/2004), Marcelo Aquino (2009/2010),
entre outros.
PRINCIPAIS FATOS BIOGRÁFICOS (A PARTIR DE 1997)
1997 - Trabalha no Jornal Verbo & Imagem da Fundação de Artes de Niterói
1997 - Se apresenta pela primeira vez como poeta num evento literário,
no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, o Happening Lunar, coordenado por Carlos Mantra.
1997 – Participa, como atriz, da montagem Crônicas Pantagruélicas do Infâme Rabelais,
de Ana Maria Nunes, no Teatro Municipal de Niterói
e no Teatro Glauce Rocha, interpretando cinco personagens,
onde foi aplaudida em cena aberta várias vezes.
1997/1998 - Trabalha como Fotógrafa da Bloch Editores,
fazendo fotos externas e em estúdio,
um deles o PROJAC da Rede Globo, registrando cenas de novelas.
1998 - Viaja para Nova York pela primeira vez e fotografa O Anjo,
no Central Park, imagem revelada em sonho para ser símbolo do Um Brinde à Poesia.
1997/1998/1999 - Monta a Cia Teatral Máscaras com jovens entre 17 e 25 anos.
Escreve, dirige e produz Viajando nas Páginas Musical Infantil,
no Museu do Ingá e no SESC Niterói.
1997 - Escreve, dirige, atua e produz Flashes & Folhas projeto multimídia reunindo poesia,
fotografia, teatro e música, retratando a realidade dos moradores de rua
contrastando com a harmonia da natureza,
no Plaza Shopping, na Estação Livre Cantareira, em Niterói e no
Espaço La Folie, em Botafogo. Nesta ocasião trabalha
como voluntária do projeto Pró criança, dando aulas de teatro e tirando meninos das ruas.
1999 - Trabalha com publicidade na Revista Portos e Navios.
10 de maio de 1999 - Sonha com toda a ideia do Um Brinde à Poesia
e no dia 11 de junho faz o lançamento num sarau homenageando Fernando Pessoa
e Vinícius de Moraes, reunindo 60 pessoas e
distribui a primeira edição da revistinha literária,
que chegou a ser publicada até o número 65.
1999 a 2002 - Apresentou o Um Brinde à Poesia em bares e Espaços Culturais da cidade de Niterói, entre eles: Museu do Ingá, Clube dos Advogados, Teatro da UFF.
2003/2004 - Apresenta Um Brinde à Poesia mensalmente
na Livraria Ver & Dicto, chegando a ter 80 pessoas reunidas por noite.
Lançando seu primeiro livro Um Brinde à Poesia,
fotos pensamentos e poesia, numa edição independente
com tiragem de mil exemplares.
2005 - Viaja para Nova York e fica lá durante seis meses.
Recebendo o convite para relançar o livro na sede da Seicho-no-ie,
em Nova York e em Nova Jersey. Recebe o incentivo do diretor da UBNY
(União Brasileira de Escritores de NY) e dos jornais
Comunidade News, Brazilian Voice e Brazilian Press.
2006/2007 - Inaugurou e dirigiu o Ateliê do Poeta, em Itaipu,
Niterói, participando da Rota das Artes e
promovendo workshops, palestras, espetáculos e exposições.
1999/2011 - Criação, produção e apresentação do evento cultural
Um Brinde à Poesia, com edições nos principais espaços culturais
da cidade de Niterói, com passagem em Nova Jersey, Nova York e Paraguai,
2000/2012 - Aulas de Informática, Teatro e Criação de
Textos para crianças (3/10 anos) e Clube de Leitura no
Jardim Escola Sementinha Iluminada e CIEP Várzea das Moças.
1999/2011 - Oficina de Criação e Interpretação de texto
e teatro, para jovens e adultos.
2009 - Participa da montagem teatral Cabaret Wilde,
como atriz, com poesias próprias inseridas
no espetáculo (Salomé), no Solar de Botafogo.
2010 - Criou e coordenou a Sala Fala Poeta, no Centro de Niterói,
onde aconteceu mensalmente o sarau pocket/clube de leitura
Coração Poético. Espaço que utilizado também para ministrar
as Oficinas de Criação e como estúdio fotográfico.
2011 - Fixa Um Brinde à Poesia como evento mensal no
Museu de Arte Contemporânea de Niterói,
todo segundo sábado do mês, das 15 às 28 horas.
2012 - Lança CARMIM, o segundo livro na Sala Carlos Couto,
Teatro Municipal de Niterói,
em maio, pela Editora NitPress
2012 - Estreia com Um Brinde à Poesia, na Livraria do Café,
quarta-feira do mês, das 19 às 21:30
Exposição Fotográfica:
Flashes & Folhas – Novembro de 1997, Ateliê Art Center, São Francisco Niterói. Plaza Shopping e Estação Livre Cantareira, Maio de 1998. Espaço Cultural La Folie, Botafogo, Agosto de 1999. Encontro pela Paz e Liberdade de Ser, Paraguai, novembro de 2000. Exposição multimídia, com projeção e performance poética, apresentando fotos de moradores de rua de várias cidades como Rio de Janeiro, Nova York, Niterói, Teresópolis, entre outros, contrastando belas paisagens naturais. Dia Mundial da Fotografia - Sociedade Fluminense de Fotografia – Coletiva, 2001. Um Olhar Sobre Niterói, fotos em homenagem aos 428 anos de Niterói. Sala José Cândido de Carvalho. Luzes do Som, SESC Niterói, maio de 2003. Fotos de shows de Moska, Biquíni Cavadão, Joana, Luciana Mello, Alceo Valença, Frejat, entre outros. Curando Desirré Monjardim, setembro de 2004, coletiva, Espaço Cultural MODA, Ingá, Niterói. COLETIVA – Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, abril de 2006. Espírito das Ruas, fotos de Nova York, julho de 2006, Ateliê do Poeta, Itaipu, Niterói. Natal Feliz, coletiva, Barra Vento Center, Piratininga, dezembro de 2006/2007. Niterói Poética, Livraria EDUFF, Icaraí, Niterói, Novembro, de 2008. Um olhar sobre Niterói, FLUP – Casimiro de Abreu, maio de 2011.
Outra atividade da artista é desenvolver souvenir e brindes a partir das composições de foto e poesia. Entre eles: camisetas, canecas, imãs, chaveiros, pôsteres, quadros, postais, entre outros. Participou da criação de souvenir para o catálogo Souvenir Rio Niterói, lançado pelo SEBRAE/SENAC, em 2008.
CADA PARTÍCULA SONHO
SE MOVIMENTA VERSO
E HARMONIOSAMENTE
CONVERTE-SE UNIVERSO.
LEIA MATÉRIA NO COMUNIDADE NEWS NY.
"Um músico jovem,Alexandre Pontes, nascido em Vila Velha,
ES,que tem consolidado seu trabalho na velha escola da música:
A noite. Suas composições são carregadas de lirismo e suíngue.
Compositor frenético, evolui a cada nova obra,
banhando-se de influências não só musicais mas também literárias,
trafegando por MPB, Bossa Nova, Jazz e Blues.
Dono de uma voz que expressa, não só o amor, mas a vontade de tê-lo!!!"
Ouça em:
Iverson Carneiro
Poeta, teatrólogo e animador cultural.
Livros Publicados:
OPÚSCULO N° 8 - Sonetos em Fé Maior
OBSERVÂNCIAS DO RIO & outros avulsos
MOLEQUE VELHO
no prelo:
O VADIO DE CASACA
"Socialista e libertário, advogo uma sociedade em que as classes dirigentes
sejam escolhidas pelo voto direto a partir de indicações feitas pela própria
sociedade civil organizada, sem a intermediação dos partidos políticos,
hoje instituições obsoletas e completamente superadas pelos ventos da história."
e a saudade do teu rosto,
e a vontade do teu corpo.
não acordam nessas manhãs.
Minh’alma, de tão cansada,
fere o corpo, esfria o Sol,
o camelo é triste e sofre
não arrebenta no ante-verso
a palavra linha, a palavra pipa;
a conspurcar-lhe as cores.
sobrevive à brutalidade dos desejos
http://www.blogdomolequevelho.blogspot.com.br/
Mano Melo
O poeta nasceu no
Ceará, e aos 16 anos veio para o Rio de Janeiro,
onde estudou teatro e
filosofia. Interpreta seus poemas
por todo o Brasil, principalmente Rio de
Janeiro,
por teatros, auditórios, centros culturais, liwrarias, congressos
de
literatura, TVs, rádios, até mesmo em ruas e praças.
Publicou nove livros de
poesia e um romance.
Participou de programas de Televisão, novelas, minisséries,
peças de teatro e filmes.
Atualmente, apresenta seu show Mano a
Mano,
uma vez por mês, no 00, casa noturna da Gávea, Rio de Janeiro.
Nada Vai Apagar Meu Sorriso
Podem ameaçar com as bombas e morteirosDa marinha americana,
Podem roubar meu dinheiro
E chamar os hômes pra me levar em cana,
Nem que as vacas tussam e as porcas torçam seus rabos,
Nem que eu seja atacado por mil cachorros brabos,
Mesmo que me acusem de tudo que é heresia,
E arranquem meu dente de ciso
Sem anestesia,
Nada vai apagar meu sorriso
Podem ameaçar com o armagedon
E as trombetas do juízo final,
Podem pintar o mar de marrom
E botar dez mil crianças assaltando no sinal,
Podem parar o mundo e apagar a luz,
Abrir a caixa dos pregos e me pregar na cruz,
Podem rodar a baiana, podem soltar a franga,
Bordar tudo mais feio que o cão chupando manga,
Destruir a ferro e fogo os frutos do paraíso,
Nada vai apagar meu sorriso
Podem sujar a atmosfera
Até fazer doloroso o ato de respirar,
Podem abrir a jaula e soltar a besta fera
Com sua boca horrenda para me devorar,
Perfurar meus olhos com setas envenenadas
Até que fiquem cegos,
Me fechar no escuro junto com morcegos
Ratazanas e baratas aladas
Sem nenhum sinal ou prévio aviso,
Nada vai apagar meu sorriso
Entre os campos de batalha dessa guerra infame,
Busco trocar amor com quem também me ame.
E sei que a maioria das pessoas são pessoas decentes,
Gente do bem trabalhando para criar filhos
E passar sua herança de conhecimentos.
Por isso quando o trem parece correr fora dos trilhos
E o império ameaça cuspir fogo pelos dentes,
Eu sei que tudo na vida tem uma explicação,
E que existem razões que são estranhas até á própria razão.
Não importa as teias que a aranha teça,
A gente tem que se cuidar pra não virar presa.
Se a aranha tá a fim de te jantar,
Você não pode permanecer passivo,
Esperando que ela venha te devorar ao vivo.
Não apenas navegar, viver também é preciso.
Eu fico mais forte quando penso nisso:
Nada vai apagar meu sorriso.
Mônica Montone
Primeiro ela criticou o hábito de sua geração de beijar qualquer pessoa
em baladas e teve seu texto Ser ou não ser de ninguém, eis
a questão da geração tribalista, divulgado na Internet como sendo do Jabor.
Depois vociferou em recitais de poesia do Rio de Janeiro que “tem pena das
mulheres que não gozam” em seu poema Tenho pena. Em seguida chocou
algumas pessoas ao declarar que não quer ter filho na crônica Filho é
para quem pode, publicada pela Revista O Globo do jornal O Globo -
polêmica que a levou a falar sobre o assunto nos programas Sem Censura,
Fantástico e Happy Hour - e agora se lança como cantora e letrista.
Artista campineira radicada no Rio de Janeiro, Mônica Montone é autora do livro
“Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003, e participou das antologias
“ República dos poetas; Museu da República, 2005” e Antologia Poética Ponte de Versos ; Í
bis Libris, 2004 , “Seleta de Natal, poemas; organizada por Mauro Salles, 2006,
Poesia Sempre, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; Poesia do Brasil; Grafite, 2007,
além disso, mantém na Internet um dos blogs exclusivamente
de literatura mais bem visitados da rede, o Fina Flor, que já ultrapassou a marca de 300.000 acessos www.finaflormonicamonton
A irreverente escritora que não tem medo de dizer o que pensa e
teve seu livro de estréia elogiado pelo ex presidente da ABL Ivan Junqueira,
Affonso Romando de Sant´Anna, Marco Luchesi e tantos outros
escritores flertou com o teatro no primeiro semestre de 2009 como atriz de
destaque do grupo Fúria, na peça Apocalipse segundo Domingos Oliveira,
de Domingos Oliveira, nos melhores teatros do Rio de Janeiro.
Como cantora estreou no ano de 2008, revelando parte de seu repertório
no show Sol na boca, de Claufe Rodrigues e Mano Melo, numa temporada
que se estendeu por três meses no Canequinho Café. Na seqüência, ficou
mais três meses em cartaz no mesmo local, interpretando, com o inconfundível
timbre de sua voz aveludada, canções de todos os tempos no Cabaré Filosófico
de Domingos Oliveira.
No disco Mônica Montone, ela se lança agora como letrista de sensibilidade,
com um repertório autoral de grande impacto.
Atualmente ela produz e apresenta, ao lado de Claufe Rodrigues, o projeto Poesia no SESI,
que recebe quinzenalmente no Teatro do SESI do Rio de Janeiro poetas contemporâneos
para um bate papo sobre poesia com recital.
Inquieta, Mônica está sempre em busca de novos desafios e prova a cada dia que é,
mesmo, uma artista do seu tempo, como bem a definiu o jornal O Globo (Megazzine 2003).
http://www.finaflormonicamontone.com/
http://www.monicamontone.com/
http://princesafranciny.blogspot.com.br/
Mulher de minutos
Não sou mulher de minutos
Daquelas que os segundos varrem para debaixo do tapete sujo
Não pinto os cabelos de fogo
Nem faço tatuagem no umbigo
Me recuso a usar corpetes e cinta-liga
Há sementes em meu ventre
São poemas que ainda não reguei
Prefiro guardá-los em silêncio
Até que o tempo amadureça meus minutos
E a vida me contemple com seus frutos
Não borro meus cílios com a solidão da noite
Nem pinto meu rosto com a palidez das manhãs
Meu corpo é feito de marés
Onde navegam mil anseios
Veleiros sem direção
Estou sempre na contramão
Bayard Tonelli
O poeta nasceu em Porto Alegre. Além de
poeta,
é ator e dançarino. Participou da fundação de um
dos grupos mais
irreverentes e transgressores
dos anos 70, os Dzi Croquettes.
Começou a
escrever quando trabalhava
como figurinista na Embaixada de Marte
Gaucho de Porto Alegre, estudante de Arquitetura, estreou no Teatro de
Cordel
nos anos 70, dirigido por Orlando Senna em São Paulo. Foii um dos
fundadores
do Grupo Dzi Croquettes, viajando pelo Brasil e Europa por nove anos
e montando 3 espetáculos com o grupo. Produziu sete anos de moda
em couro
vestindo estrelas nacionais e estrangeiras na "Embaixada de Marte",
exportando para Paris, Berlim e New York. Reiniciou no teatro em produções
com
Luis Carlos Ripper, engressando na Fundacen. Atuou em grandes musicais
com
Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Miguel Falabella, Jorge Fernando,
Nei Matogrosso
e em diversos espetáculos premiados.
No cinema tem aproximadamente 12 filmes
entre documentários e ficção,
produzidos no Brasil e na Europa. Hoje, além do
teatro, trabalha na Funarte,
no Programa Arte Sem Barreiras, voltado para o
artista deficiente físico.
O ingresso na Poesia, deu-se quando Carlos Augusto Strazer o
apresentou Rumi,
o maior poeta sufi e islâmico do século XIII. Em seguida, Rogério
Sganzerla o indica para um espetáculo de Helena Ignes, Cabaré Rimbaud
uma
temporada no Inferno, no qual levou poesias eróticas
de Verlaine, que descobriu
numa versão de 1948. Após o espetáculo
apresentou as poesias com sucesso em
bares e festas e logo
começou a fazer Walt Whitman. O Tavinho Paes fez o
convite para
o Poematrix e os convites não pararam. Assim foi ampliando o
repertório com Vinícius de Morais, Fernando Pessoa,
Darci Ribeiro, Rimbaud,
Tavinho Paes, até começar
a apresentar as próprias poesias. Enriquecendo ainda
mais o
currículo do artista traz também inúmeros eventos
de leitura de autores
como Ferreira Gullar, Caio Andrade,
Cruz e Souza, Olavo Bilac e muitos outros.
O livro Dzi"in'verso foi catalogado pela Biblioteca Nacional.
Em Novembro
de 2011 recebeu a Ordem ao Mérito Cultural pelo trabalho com os DZI..
Borboletas também sangram
Aos suaves talhos de
Ágeis e ásperas plumas
Deslizando ao comando
De artistas celestiais
Na busca cruel e incessante
Da beleza plena
Borboletas também sangram e sofrem
Nos campos de batalhas
Nos lares, escritórios
E ao se verem preteridas
Postas de lado por exuberantes
Lagartas oportunistas
Ao tomarem o centro do jardim
Borboletas também sangram, sofrem e
choram...
Mágoas perdidas em desencantos
De dias fúteis
Voam em rotas feridas
No atrito de violentas paixões
marginais
E se esvaem em atmosfera densa e
poluída
Onde entraram inocentes e desprevenidas
Borboletas também sangram, sofrem,
choram e se
desesperam...
A chicotadas de línguas ferinas a
tentar
Diminuir seu esplendor e leveza
E desaparecem em lembranças varridas
Ao canto mais escuro do quarto
Embaixo do velho tapete persa
Puído por desinformadas e vorazes traças
Borboletas sangram
Sofrem choram
E se desesperam
Mas nunca cansam de voar...
André Santanna
Carioca de origem e cabofriense por adoção.
Poeta, escritor e compositor publicou o livro de contos
“Sobre o natural e o Sobrenatural” e participou diversas antologias poéticas.
Do Nosso Amor
Não sonhe mulher em tentar viver sem mim
Sou teu mastro, sou teu lastro, sou teu norte
Seu trevo de quatro folhas, toda boa sorte
Numa vida de negativas sou o teu único sim
Não sonhe mulher em tentar sonhar sem mim
Já que nesta vida não há mais nada que importe
Não há corpo ou alma que tanto amor comporte
Não há sonho para você sem o meu amor, enfim
Não sonhe mulher em tentar amar sem mim
Nosso amor não é passageiro ou transitório, é forte
Sou teu amor de todas as vidas a todas as mortes
Do choro do nascimento ao suspiro do fim
Me tem em tanta estima que não consegue ver
O quão menos precisa de mim que eu de você
Amor-perfeito
Queria esquecer a realidade
As diferenças
- Principalmente a indiferença -
Queria acreditar
Na santificação do sofrimento
Ingenuidade
“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Mas eu não sou o amor
Sou homem. Sou carne
Falho
O Amor é pleno
E eu...
Finito
Em um ser onde tudo é relativo
Não há lugar para o absoluto
Na terra do Joio e do trigo
Não floresce o amor-perfeito
"Tô feliz demais". Vem CD por aí...
Recentemente, Beth Carvalho gravou a canção “Tô Feliz Demais”.
Escolhida entre milhares de músi
quando soube, pela própria Beth, que sua música fora selecionada.
a notícia que tenho para dar. Vou gravar sua música.
Ficou em terceiro lugar entre mais de três mil sambas que ouvi para escolher o
repertório. Parabéns, Edinho do Samba!’. Nunca chorei tanto na minha vida. A
beijar. Muita comemoração. Momento único, pura emoção” -- lembra.
que seu sonho de criança poderia se concretizar. Ele compôs “Samba de Cozinha”
(em parceria com o primo e poeta Rildo Pereira da Silva),
canção vencedora do festival realizado pela TVE/Rádio MEC dois anos depois, em 1995.
Chico Feitosa, que era o presidente do júri e virou um grande parceiro na música.
A premiação, entre outras coisas, era a gravação de um CD.
Fizemos um disco com arranjos da Bossa Nova com sete músicas minhas.
Acabei mergulhando nesse universo e fiz muitos shows com ele,
Durval Ferreira, Áurea Martins, entre outros grandes nomes da MPB.
Foi muito bom para o meu crescimento artístico. Bossa é pura harmonia -- diz Edinho.
Portugal, Egito e Itália. Neste último país, atuou como produtor musical em três casas
especializadas em música brasileira e teve a oportunidade de trabalhar ao
lado de artistas consagrados, como Jorge Ben Jor e Lúcio Dalla – um dos
mais importantes músicos italianos, que faleceu em março deste ano.
O PRIMEIRO CD
no mercado musical e o coração do público brasileiro. Seu primeiro CD
está em fase de finalização e conta com a participação de músicos
experientes no mercado fonográfico. Edinho explica que todo o projeto
começou com a produção do arranjador e produtor musical Rildo Hora e, seu filho, Misael da Hora.
Rildo não teve mais tempo e Misael assumiu tudo. O trabalho está ficando
maravilhoso, só faltam as participações do Bira Presidente tocando pandeiro,
do Rildo Hora tocando gaita e da madrinha Beth Carvalho -- conta.
escolas por quase 20 anos, trabalhei como
produtora de carnaval na TV Globo e como repórter na revista 'Rio Samba e Carnaval.
Enviado por Blog de Bamba - 02.10.2012
Renata Terrara
Começou a tocar piano pequena (5 anos), com formação clássica, aos 7
já fazia poesia e
compunha.
Teve raízes no Rock Progressivo, Jazz, MPB, Bossa Nova.
Fez faculdade
de piano e desde pequena dpa aula.
Depois foi para fora - Leste Europeu, Japão,
Indonésia passou
por Londres.
Revendo seus valores, ficou um tempo afastada,
trilhando outros caminhos.....
"Sou
uma pianista poeta que canta músicas que vazam de mim em
meus inúmeros
momentos/vida, compondo e criando para que este
preto e branco dos dias sejam
coloridos e
absorvidos no sempre, fazendo a vida ser apaixonada, cheia de
essência.....
Quem
sabe a música nos leve mais alto numa viagem mágica em direção ao amor....."
"Quando
comecei a fazer este trabalho "Matizes do Ser" ele se chamava
"Pausa de Mim", momento entre momentos em que transbordei
poesia e
música. Mas nos compassos entre as pausas hoje são matizes,
todas as luzes,
vários tons de mim passando por entre os mundos.
Este trabalho é muito especial
para mim porque é vôo,
asas se abrindo em direção ao novo, a você que vai
ouvi-lo,
compartilhar estes matizes é meu desejo, encontrar os que querem somar
suas cores nas minhas, ser um som maior de encontros....."